terça-feira, 31 de maio de 2011

Cidade?

Eu sonho muito com a cidade. Mas o meu coração vive no campo e a minha casa é entre os dois.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nem bom nem mau!




"The first thing to understand about the universe is that no condition is "good" or "bad". It just is. So stop making value judgements" - Donald Neale Walsch





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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Relembrar



"Teaching is never about helping others to learn but about helping them to remember. All learning is remembering. All teaching is reminding. All lessons are memories, recaptured." - Neale Donald Walsch


Porque os recursos estão dentro de nós. Tenho muitas dúvidas e questões, mas acredito que um dia encontrarei a maior parte das respostas. Em mim.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Please, cry!

"It is an injustice to a child or adult to insist that they stop crying, to humiliate a crying child is to increase his pain,his rigidity. We stop other people from crying because we cannot stand the sounds and movements of their bodies. It threatens our own rigidity. It induces similar feelings in ourselves which we dare not express." - Alexander Lowen

segunda-feira, 23 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

Velocidades

Às vezes vamos na auto-estrada e parece que estamos parados. Até que nem vamos muito rápido mas como a estrada é boa, o percurso parece lento mas vamos seguros de nós até ao destino. Nas vias rápidas podemos ir mais rápido mas com atenção, pois podem aparecer rotundas ou cruzamentos. Parece sempre que vamos depressa demais, mas queremos ir na mesma. As estradas nacionais... Parece que nunca chegamos onde queremos. O coração bate mais rápido e todos os outros vão demasiado devagar e não dá para passar. A ansiedade é maior.

Agora imaginemos que querem chegar ao mesmo sítio que outra pessoa num relacionamento, mas as estradas usadas são diferentes. Um vai na auto-estrada: a paisagem repete-se, árvore atrás de árvore. Parece que vamos parados, mas vamos bem depressa, esperemos que não demasiado depressa pois queremos chegar inteiros ao destino (sem nos magoarmos). Sem darmos conta estamos quase a chegar e vamos ter de esperar...

A outra metade da laranja vai a sair da localidade: passa por semáforos de velocidade (o medo) que o obrigam a abrandar. Ainda apanha umas lombas (a dúvida) mas lá apanha a estrada nacional. Aqui ainda há trânsito (muitos sentimentos a aflorar e muita ansiedade), mas passado um tempo lá encontra as placas para a estrada nacional. Aqui o pavimento não está no seu melhor estado (quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga...), mas a caravana segue o seu caminho até à via rápida. E aqui surgem novas encruzilhadas: deverei ir mais devagar porque afinal de contas isto não é uma auto-estrada? Poderei acelerar, tendo em conta que o pavimento já é melhor? E presos nestas questões chegamos a uma rotunda (pânico) e paramos. Devemos voltar atrás, ou seguir em frente?

E o tipo da auto-estrada? Se ama espera... Porque os caminhos da vida têm destas coisas. E às vezes para caminhar lado a lado, temos de esperar um bocadinho e abrandar o ritmo...

Cada dia adoro mais a vida, sinto-me no cinema com tudo a desfilar perante mim.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amanhã?



O amanhã não existe, percorremos os dias falando dele e no dia seguinte ele avançou mais um pouco e não o apanhámos. Por vezes fixamos a atenção mais à frente: daqui a uma semana, a um mês... Daqui a um ano é que vou resolver a minha vida; Para a semana eu penso nesse assunto... Tontos, caímos no consecutivo adiamento das nossas vidas. Tudo para que a atenção não se foque no hoje, no agora.

Apesar desta distracção temporal parecer natural nas nossas cabeças, não o é para nós enquanto seres completos. Vivemos por antecipação do que possivelmente virá e também presos naquilo que já passou por nós. É como se estivéssemos parados no meio do rio. Relembramos com melancolia a nascente, os percursos iniciais em que os vales apertados e escarpas rochosas nos encaminhavam rumo à corrente da vida. E ficamos parados no meio a indagar como será a foz. Será que existem margens planas e verdejantes ali mais à frente? Como será o percurso, será acidentado?

E com isto não vemos onde estamos. Não vemos como são as margens naquele momento, o verde que nos rodeia, se o céu está azul... Porque não estamos lá, estamos a viver entre o passado e o futuro, sem parar no presente.

Viver o hoje, apesar de parecer um cliché fácil de executar, não o é. No interior, nós não queremos estar no hoje. Porque isso obriga-nos a olhar para nós e isso mete medo. E do medo nós fugimos.

Uma boa possibilidade é tentar estar numa simplicidade absoluta, tentando aos poucos travar as viagens no tempo que a nossa mente faz. Concentrando a mente nas execução das pequenas coisas do dia a dia, poderá se abrir a porta do agora.

Qual o benefício? Imaginem perder a imagem de tempo contado na cabeça. Eu normalmente imagino um relógio com ponteiros a avançar sem piedade. Quando me tento concentrar no agora, embora ainda seja difícil para mim, esses ponteiros diminuem a velocidade e o que se segue é um sentimento de liberdade... E esse sentimento ninguém me pode dar, só eu...


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Dar sabedoria

"When you give your children knowledge, you are telling them what to think. When you give your children wisdom, you do not tell them what to know, or what is true, but, rather, how to get to their own truth." - Neale Donald Walsch

Dar a possibilidade ao outro para ele pensar em vez de fazer valer a sua verdade é muito importante. Mais ainda quando falamos com crianças. Aquilo que lhes é transmitido é muito importante e vai ter influência na construção da sua personalidade...

Mais ainda, é importante respeitar na criança as opiniões opostas às nossas. É importante criar um ambiente de respeito onde todos têm voz.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Creating

"You are always in the process of creating. Every moment. Every minute. Every day. You are a big creation machine, and you are turning out a new manifestation literally as fast as you can think." - Neale Donald Walsch

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Os gestos dos outros

Antigamente, quando considerava que alguém fazia algo mau ou ofensivo, para além de ficar chateada, era capaz de pensar em vários impropérios para lhe dirigir. A caminho de me tornar melhor, mudei a minha visão, imagino que essa pessoa tem vários problemas. Um homem esbraceja no trânsito sem razão. Olho para ele. Será que o filho bebé o deixou dormir de noite? Será que o emprego está por um fio e se ele se atrasar pode ser despedido?

O julgamento dos outros é fácil, principalmente quando achamos que essa pessoa está a fazer algo que não deve ou que não é correcta aos nossos olhos. A atitude do outro espelha-se em nós e a nossa reacção instintiva poderá ser a mais negativa possível. Será a compaixão olhar para este ser, admitindo que ele terá a sua justificação para reagir assim, sem imaginarmos que as ofensas são dirigidas a nós?

Pensem bem... Acham mesmo que o mau palavreado, os gestos, serão para os outros condutores? Serão para o condutor que fez algo que não agradou a este homem? Aparentemente sim, mas na realidade não. Ele está zangado e impaciente com a sua vida. E nós? Nós não nos devemos deixar afectar pelos acessos de fúrias dos outros, principalmente de desconhecidos. É difícil, eu sei, mas é uma possibilidade e penso que será o melhor caminho a seguir.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Livres! Livres!




Ah! A Liberdade! Abrir os braços e ir sem medos! Sentir o vento na cara e pensar que os problemas não existem quando assumimos a simplicidade de ser feliz. Ser livre hoje é curar as tensões no coração. É fluir na dança do ser, incluir os pensamentos, os sentimentos e emoções e o corpo. O corpo! Por vezes esquecido e maltratado. Doente de nós. Curemo-nos, dancemos, sejamos livres!


terça-feira, 17 de maio de 2011

A silent whisper, mourning in the dawn

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Até onde é que se pode perdoar?





Foi um pedido de perdão anónimo, visto numa rua de Lisboa que trouxe o tema para uma conversa de amigos. Acarretou de imediato muitas questões. Terá o ser humano de colocar limites ao perdão? Até onde é que podemos dar a outra face?


Até a origem da palavra é controversa, de acordo com o Priberam. A sua posterior definição poderá não ser difícil, mas a sua acção sim. E aquilo que cada um pensa sobre o perdão, o perdoar.



Difícil para muitos será também o pedir perdão. Perdoar é uma virtude, e pedir perdão também...


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sailing life

"The pessimist complains about the wind; the optimist expects it to change; the realist adjusts the sails."William Arthur Ward


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Ideias únicas

"All you see in your world is the outcome of your idea about it. Some people have not been in touch with their "highest thoughts" for a long time. Cynicism, defensiveness and fear have kept them from it. How about you?" - Neale Donald Walsch

Foco-me na primeira frase, o que nós vemos no nosso mundo é o resultado da ideia que temos desse mundo. Gosto do apelo à unicidade, ao que há de único em todos nós e que no fim, nos une uns aos outros. Falaria de personalidade: aquilo que faz de nós um individuo, e o que faz de nós aquele indivíduo.

Somos únicos, temos diferentes visões do mundo. Essa diferença cresce ao longo da vida, mas define-se essencialmente na infância e adolescência: Quem quero ser? Quem me influencia? Como é a minha família? Agarrei-me demasiado às saias da minha mãe? A resposta a estas e muitas mais perguntas é: quem eu Sou. Em Quem me tornei.

Não é fácil descobrir quem somos. Podemos facilmente dar a nossa visão sobre um tema, mas não é uma única opinião que nos define. É um dos desafios do tempo presente: saber quem somos, mas profundamente. Não é saber como me chamo, onde vivo, quais as minhas posses. É saber o que está cá dentro. O problema é que por vezes temos medo de nos vermos à lupa. Tenciono fazer zoom a mim mesma até ao meu último dia. E surpreender-me comigo, a cada dia que passa. Porque sou Eu, e Eu gosto de Mim.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Music

Música. Uma série de sons previamente criados.
Sensações. São impressões que entram nos ouvidos mas cujas ondas também rebatem no nosso corpo.
Efeitos. O que provoca a música em nós?
Percepções. O ego relaxa, o corpo ouve e dança e a alma ri.

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terça-feira, 10 de maio de 2011

Smile



"Be quick to smile, and quick to share your smile with others. A smile actually changes the vibe of your body. It alters, physiologically, the chemistry of your being. Did you know that?" - Neale Donald Walsch


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Last chance?

"Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu" - William Shakespeare

A frase é bonita mas não concordo inteiramente com ela... Se calhar algumas oportunidades não devem ser aproveitadas para que outras surjam no caminho. O que não quer dizer que alguém as tome como suas... Mas isso nunca vamos saber, só sentir. Já aproveitaram a vossa oportunidade hoje?

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Olhar bem lá para trás


- Sabes, acho que quando crescemos temos uma grande tendência para esquecer a nossa criança, achamos que isso ficou lá para trás - dizia ela. Eu perguntei logo de seguida se isso não seria normal. Ri-me com o ar sério dela: - Claro que não. Essa criança somos nós! Deve estar presente e ser acarinhada, não achas? Afinal de contas, e embora antigamente não o soubesse, é esse período que mais influência pode ter na nossa vida adulta! Às vezes não percebemos certos medos que temos e se olharmos para trás tudo se encaixa...



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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Enjoy the ride





"The point of life is not to get anywhere - it is to notice that you are, and have always been, already there. There is no such thing as an incorrect path - for on this journey you cannot "not get" where you are going." - Neale Donald Walsch


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Gotas



"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." - Madre Teresa de Calcutá


terça-feira, 3 de maio de 2011

Carl Rogers knows

"Descobri ser enriquecedor abrir canais através dos quais os outros podem comunicar os seus sentimentos, seus mundos perceptuais pessoais, a mim" - Carl Rogers

Reinventing myself




"You are never who you were in the last moment. You are continually creating yourself from the field of infinite possibilities. You are, in every moment, born again. And so is everyone else." - Neale Donald Walsch


Keep reinventing yourself, and be proud to keep on going. It's not just your Life, it's the Journey of your Life.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Existem clichets necessários

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As crises necessárias

Não gostamos de momentos de crise interna que acarretam grandes mudanças. Temos de o assumir. Quem é que gosta de se sentir perdido, sem saber o que fazer, em desespero? Ninguém. Ainda assim, o que existe de mais valioso para avançarmos de forma certeira, é a crise.




Primeiro dói. E dói porque não aceitamos. Estamos bem na infelicidade do conhecido e do confortável. Mas como a vida é muito sábia, lentamente vai nos mostrando que não podemos lutar contra a corrente. Gastamos demasiada energia e não chegamos a lado nenhum.



Abraçando o momento de crise, aceitando que ele existe, podemos olhar de forma mais clara e directa para dentro de nós. Reconhecemos os erros e notamos que eram por demais evidentes, mas que nós não os quisemos ver. É como olhar para uma toca. Não sabemos que bicho está lá dentro e temos medo. Pode estar lá o medo, o pânico ou quem sabe a paranóia. E quem quer mexer nestas entranhas? Mas se não olharmos com atenção, se não entrarmos cada vez mais dentro da toca, mais dentro de nós, nunca vamos conseguir avançar, evoluir, e ainda mais importante, nunca iremos conseguir ter o pleno conhecimento de Quem Somos.



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