segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

She believed she could so she did*


Se antes havia aquela frase "se eu não gostar de mim, quem gostará", hoje é, se eu não confiar em mim, quem vai confiar? Eu acredito em mim. Confio nos meus recursos, seja a minha capacidade de ir correr atrás daquilo que quero, por muito que custe o percurso, ou arriscar, confiando na minha intuição, embora a mente por vezes me atinja em cheio com o medo. É avançar, dar esse passo em frente, mas sem ser quando estamos à beira de um precipício... É saber que andámos uns aninhos a pavimentar o caminho: tiramos as ervas, alisamos o terreno, compramos uma laje bem gira que nos custa os olhos da cara, colocamos no sítio para depois deixar assentar. E mesmo depois disto tudo vamos ficar sentados à entrada deste novo caminho dizendo "ah, ainda não secou. É melhor esperar mais um bocadinho...". Mas sabemos que um dia vamos ter de levantar âncora. É hora de avançar, sem medos porque, caramba, já fizeste o trabalho todo que te permitiu chegar aqui! Avança, é o dia da independência, é o teu dia.

E de facto chegamos a determinados momentos na nossa vida em que temos de nos questionar: eu vivo ou sobrevivo? Não querendo apenas sobreviver, com bastante dose de coragem, acreditei em mim. E dei esse passo. E este é o primeiro passo. Veremos o que acontece a seguir.

*ela acreditou que conseguia, e então conseguiu.

Imagem: http://artfulexpression.blogspot.pt/2011/07/she-believed-she-could-so-she-did.html