Um homem percorria todos os dias uma estrada. Esse mesmo homem pensava que gostava de ter alternativas, gostava de ter outros caminhos, outras possibilidades. Um dia foi construída uma nova estrada e o homem passou a usar menos a primeira estrada. Mais estradas foram construídas e o homem foi experimentando novos caminhos. Um dia, o homem tinha à sua disposição dezenas de caminhos, estradas, possibilidades! E ficou com medo. Qual seria o melhor caminho? Por onde poderia passar? Como escolher? O homem deixou de caminhar, pois o medo de fazer uma má opção toldava-lhe os movimentos. O medo de arriscar e falhar não lhe permitiu mais sair de onde estava e assim foi ganhando raízes. Quando quis dar um passo, percebeu que já não o conseguia fazer, estava preso na velhice do tempo.
Nós somos este homem quando temos medo de decidir, de escolher. Somos este homem quando vivemos parados, num cruzamento que nos mata aos poucos. Este homem existe em nós quando deixamos o tempo apagar a nossa vontade de mudar. Lentamente criamos raízes, tal como este homem, e achamos que já não podemos fazer nada por nós. Eu não quero ser este homem. Importa não só escolher como também, avançar.
é assim mesmo amiga!!! abaixo a inércia!
ResponderEliminarse fossemos sempre assim, nunca tínhamos aprendido a andar... porque até conseguirmos andar, caímos, tropeçamos, batemos com a cabeça tantas e tantas vezes. o truque é aceitar o erro como parte da aprendizagem e saber que, a partir daí, há menos uma possibilidade de queda :) em tudo, o ideal é sermos a criança sábia, inocentes e entregues à vida sem medos, sem esquecer as aprendizagens anteriores!
Obrigada pelo comentário :)
ResponderEliminarAnanicas