De manhã, enquanto coloco o creme na cara, olho pela janela que está aberta por causa do vapor do banho. Contemplo a vista e, ensonada, divago sobre o tudo e o nada. Vejo uma vizinha a aproximar-se da janela no prédio em frente. Não lhe vejo a cara, os estores estão a meio. A vizinha abre a janela e deita dois papeis fora. E foi isto que me fez ficar a olhar incrédula e parada pela janela. Ela fechou a janela e afastou-se mas eu continuei a olhar pela janela...
Estamos a terminar o ano de 2012 e eu não acredito que isto ainda existe...
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