Conhecem aquele objecto que serve para não perder o ritmo na música? Pois bem, a evolução pessoal é como o metrónomo. No início estamos lá em cima, tudo abana, os altos e baixos são muitos e exasperamos por uma estabilidade. Quando já nos entendemos melhor, os altos e baixos têm uma amplitude menor e o ponteiro abana menos. Encontramos o nosso ritmo na vida. Onde estamos nós neste metrónomo? E as diferentes áreas da nossa vida, certamente que estarão em sítios diferentes do pêndulo. Quais são as que mexem mais e quais são as mais estáveis? E será que existem mudanças? Será a nossa vida demasiado metronómica?
De facto, olhando para um metrónomo em funcionamento, é fácil fazer a correlação com os movimentos da vida. O que acredito é que, nesta longa caminhada, nada volta a ser como no topo, em que as amplitudes nos deixam devastados.
Também podemos olhar para o metrónomo e reflectir sobre o que queremos ampliar na nossa vida. O que é que tem sido insuficiente e precisa expandir? E que lado nosso necessita de mais paz e de menos abanões? Entender o nosso ritmo de vida é um passo para maiores entendimentos e uma ponte para novos caminhos. Resta saber qual o ritmo do passo.
Imagem: http://ipemsp.wordpress.com/2010/11/01/para-nao-perder-o-ritmo-micrometro/
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