"O Guinéu da Órfã" - Charles Dickens
E lá vou, vou a voar na imaginação e vejo o cenário, a neve lamacenta. Sinto o frio daquele Dezembro no algum calor deste Julho ventoso. Vou daqui para o norte, aterro em Londres e sinto tudo a acontecer à minha volta. Quis a minha imaginação ser assim. Leio as palavras e elas deixam de existir. Fundem-se nas imagens que crio, fixam-se em mim e eu danço com elas. Deixo de estar a ler um livro para viver uma história, abraçar as personagens e passear por outras épocas, sentindo outros pulsares, outras vidas e outras possibilidades. Ah mas nem todos os livros têm esse dom! Mas quando há uma raridade que o tem, eu sigo com ele até ao fim do mundo, e olhem que às vezes demoro a voltar.
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