quinta-feira, 3 de maio de 2012

Livros

Escrevemos um livro enquanto nos conhecemos melhor. Não há introdução que resista enquanto passamos o pano pelos capítulos vindouros.

Em algum momento surgirá um sentimento ambiguo: o livro estará terminado quando eu morrer. Esse será o ponto final, será assim que o livro da nossa vida termina. Parece inglório, tanto esforço a escrever um livro e depois não só não sabemos o fim, como não o vamos escrever.

Possamos nós aproveitar os capítulos. Viver as linhas e dançar nas letras. Descer páginas e lamber as folhas. Descansar no marcador dos livros e saber ler em diferentes ritmos.

E viver assim é escrever nas entrlinhas para que alguém possa tentar ler.

2 comentários: