terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Spark!



"I heard a spark, something that glowed hundred feet higher

I opened my eyes when there is light to see if I'm closer

What if I stopped just for a while to make it go slower

Still half the night, just for a while to see if I'm finer, live like I'm finer



Tell me a tale, something with fire to break from the sorrows

To break through the dirt, piles of earth, to see where the sun goes

What if I stopped just for a while to see if I'm closer

Still half the night, just for a while to see where the sun goes, oh, oh, oh



I heard a spark, something that glowed hundred feet higher

I opened my eyes when there is light to see if I'm closer

What if I stopped just for a while to see where the sun goes

Still half the night, just for a while to see if I'm finer, live like I'm finer"



Lyrics from Spark, a song by The Bird and The Bee



sábado, 28 de janeiro de 2012

Quem ouve?


Tive uma experiência muito gira que confirmou o que eu já sabia: por muito que fales, percebe se realmente estás a ser ouvido.

As pessoas estão perdidas nelas próprias. Nós dizemos que vimos um elefante, a outra pessoa começa logo: "ah mas eu, uma vez...". É interessante, fazem a ponte imediata para si. Mas em alguns momentos, em vez de uma ponte, podiam fazer um túnel, ou seja, silenciosamente percebiam onde ressoava nelas o tema do outro. Mas é tão deliciosamente oportuno interromper o outro para contar a sua versão, a sua imagem, a sua história... Já ouviram alguém hoje? Ouviram, de ouvir, mesmo?



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ABC


Viajo pelas letras da minha infância, o A era do meu nome, o B era da Bola, a de Basquete da minha irmã. Brincava com as palavras, palavreava em sapateado. Riam das minhas trocas de letras e eu ria com eles. Lia, relia e sabia o que havia para saber. A curiosidade sempre foi prato forte e a comida por acaso, também.

Gostava das sopas de letras, as de papel e as de comer. Fazer palavras na sopa nunca foi o meu forte, mas ficava feliz por encontrar um A. Tinha letras da sorte e procurava-as nas matriculas dos carros velozes. E também gostava de dizer o abecedário o mais rapidamente possível. Achava que era tão veloz como os carros, ou mais! Mas agora me confesso, comia algumas letras, tantas como as das sopas!


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Love the love!



You gotta love love! At least one time in your life, come on! Break the ice and be loved, let it happen, enjoy it. Live it to the fullest! Be love, be in love!


Imagem: Sex and the City, series.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Linguagens

Linguagem... Comunicação... O emissor e o receptor. E a mensagem. Essa nem sempre chega ao destino. Ou muitas vezes chega tremida. Ou por vezes chega e é mal interpretada. Quantas conversas tiveram que foram mal interpretadas? E na era dos sms's, dos emails e dos posts a 140 caracteres, quantas vezes o tom que foi lido foi diferente do tom que foi escrito? Aqui não há linguagem corporal. Não há caretas. Há letras. E as letras formam palavras que formam frases. Há pontuação. Mas não há mais manifestação. Na era das indirectas, do esconder o que se pensa, do ler nas entrelinhas, como queremos ser entendidos quando partimos do pressuposto que não queremos que ninguém chegue a nós? Como ler sinais de chamada de atenção dos outros e ficar indiferente? Como lidar com os gritos de ajuda de alguém que deixa vinte publicações em poucos minutos, numa rede social?

Linguagem. Mal usada, é um pedido de ajuda a uma carência que não queremos perder. Senão dizíamos directamente, abraça-me! Ao invés surgem as frases feitas, as frases de defesa, os mitos urbanos estigmatizados que querem mudar o mundo! Grito de dor quando vejo frases feitas de destituição de todo o sentido de relacionamento. Arfo de impaciência quando leio frases que são de força por destituírem outras coisas que, por comparação, são fracas. Diminuem-se os sentimentos. Fortalece-se a agressividade. A austeridade da palavra é rainha numa terra de cegos. Cegos de sentimentos. Cegos que não vêm aquilo que realmente importa.




quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Olho por olho

"An eye for an eye only ends up making the whole world blind." - Mohandas Gandhi

Acho que esta frase explica muito do que se tem passado no mundo. No últimos tempos? Não. Andamos cegos há séculos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Hey there!


Hey there!

Não vos vejo, mas o contador disse-me que vocês costumam passar por cá! Isto dos computadores tem destas coisas, é tudo impessoal e distante, ainda assim, espero chegar Perto.

Obrigada por passarem, clicarem, ou rabujarem, o que quer que seja! Obrigada por se rirem e obrigada pelas lágrimas, se existirem. Não vos quero deixar tristes, mas quero chegar Aí.

Estou aqui em cada linha, espremida entre letras! Tenciono ficar, indo a todo lado, mas sem sair Daqui.

Por vezes não sei quem são, não sei se gostam, nem sei se voltam... Com tantas certezas e tantas belas incertezas, eu ficarei Aqui...


Imagem: http://wallpapers-diq.com/wp/90__Wass-Up_(Lovely_Zebra).html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Crises

“Não achas que às vezes as pessoas procuram a felicidade fora porque não a encontram dentro delas?” Disse ela como se tivesse feito a descoberta do século. Sim, respondi eu, por isso acham que precisam de alguém para serem felizes, ficando dependentes dessa pessoa, ou então acham que as coisas dão felicidade! “Estás a falar de duas coisas diferentes!” Sim, respondi eu pacientemente, mas no fundo vai dar ao mesmo tema: a pessoa vai procurar fora de si algo que a completa, quer seja para não ter de lidar consigo, quer seja para fugir de si! E procura em camisolas, jóias, carros ou em homens e mulheres. Aquilo que têm é uma profunda carência, uma tremenda falta de auto estima e uma grande necessidade de preencher isso, erradamente, com algo externo a elas próprias.

O resultado? Uma grande confusão mental e emocional. Sentes-te vazia. Vais às compras e embora não possas gastar dinheiro, compras uma camisola que te faz muito elegante! Quando chegas a casa, ou às vezes quando chegas ao carro, sentes que o vazio ainda lá está. E desta vez vem acompanhado pela carteira vazia. Há quem perceba que isto não resulta e deixa de tentar preencher o seu vazio com coisas materiais. No entanto, muitos não percebem atempadamente e colocam-se em situações financeiras muito complicadas….

A crise… Não é financeira, é de valores! É uma crise emocional, e é uma crise de escolhas…

“Bem, gostei muito dessa última frase, mas e em relação às pessoas?” Bom, acho que um grande sentimento de carência com uma grande falta de auto estima, leva-nos a procurar nos outros o conduto para o nosso interior. Conjecturamos: começa com, se o outro existir, eu serei feliz! Se for mãe, serei mais completa! Se a minha amiga me disser que eu sou lindo, talvez eu acredite! E também passamos tudo para um evento futuro, fugindo, como sempre, daquilo que sentimos, HOJE.

Outro problema surge porque passamos a precisar sempre de uma validação externa para algo que deveríamos de validar dentro de nós próprios… O meu conselho é: validem-se. A vocês.

“Olha, gostei. Gosto sempre de conversar contigo!” Eu também gosto de conversar comigo...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cansados?

Às vezes os dias são cansativos. Não espera, mas se nós é que nos cansamos, porque é que são os dias que são cansativos? Somos cansáveis, pois. Mas serão os dias que nos cansam? Ou somos nós que nos permitimos cansar?

Aceitemos o cansaço, pronto. Mas não por muito tempo! Depois é preciso levantar e continuar a seguir viagem!