terça-feira, 3 de março de 2015

Cadeias de nós


Existem muitas coisas que nos prendem, e não precisam de ser grilhetas ou correntes que conseguimos ver e sentir. A tristeza, a raiva ou o medo acorrentam-nos e não nos deixam dar passos em frente. Para além disso, pesam-nos, desgastam-nos. Viver perpetuamente assim é sobreviver. Importante é tentar respirar e tentar, pouco a pouco, ir libertando alguns nós e tentar respirar fundo, cada fez mais, por forma a ampliar o peito e depois o corpo. Obtemos mais espaço e conseguimos nos mover melhor. E com o movimento vêm outras possibilidades, outras aberturas que não são só os espaços entre as grades que impomos a nós mesmos.

Sem comentários:

Enviar um comentário