quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nas nuvens



Quero que as nuvens fujam de mim! Se não fugirem, tanto melhor! Afasto-as com uma mão! Sim, porque eu sou grande, chego até ao céu! Basta para isso me recordar de que sou capaz. Levanto-me, estico um braço e chego onde quero chegar. As nuvens são as minhas sombras e com elas permanentemente em mim, não vejo como brilho. Mas uma vez que já vi o meu Sol, recordo-me dele. É esta memória que me permite levantar, içar o braço e trazer a Luz ao meu dia, apagando a neurose nocturna. Não existem nuvens que me possam distrair e este Sol jamais me poderá encandear.

Imagem: http://semprequiis.blogspot.com/2011/01/nuvens.html

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