segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Beijos e queijos

Fizeram um estudo sobre beijos. As conclusões são dramáticas: num beijo de 10 segundos podemos transferir entre beijantes, qualquer coisa como 80 milhões de bactérias. Mais: na nossa boca existem mais de 700 tipos diferentes de bactérias!

Fiquei também a saber que os beijos já são muito antigos e que no Império Romano existiam três tipos de beijos, consoante a pessoa com quem era partilhado. Existia o basium, que era o beijo dado entre conhecidos. Qualquer coincidência com a palavra básico é pura divagação. Existia também o osculum, que era o beijo (ou ósculo que aqui fica tão bem) entre amigos. O beijo arrebatador, o dos amantes tinha um nome pouco pecaminoso, era denominado de suavium.

Ainda assim, durante o resto da história, o beijo não tem essa conotação romântica que lhe impomos, diz que isso é uma coisa do mundo moderno. Antigamente o beijo era apenas mais uma forma de diferenciar as hierarquias sendo usado para prestar respeito e vassalagem. Eu não acredito que no escurinho da intimidade não existissem mais beijos. Eu espero que sim.

O beijo está em todo o lado, até no lado mais sombrio. Se pensarmos um pouco até nos lembramos do beijo de Judas, o beijo da traição. Não se sabe bem o que terá acontecido, mas ficou associado a um acto de amizade que na verdade não o é. E o que será que aconteceu?

O beijo é um gesto de afeição, pelo menos no mundo ocidental, e é bastante comum (esperemos) numa relação de casal. No início é vê-los quentes e molhados, linguarudos e compridos. Com o passar do tempo, se o permitirem, passam a ser um toque entre lábios, algo mais suave do que o suavium. É isto que convém combater, é importante incentivar a partilha de micróbios!

A pergunta que se impõe é: já partilhou bactérias hoje?

Imagem: http://www.comobeijarbem.com.br/dicas-como-beijar/dicas-de-como-beijar/

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