quarta-feira, 22 de junho de 2011
Saber ouvir
Se calhar também já fomos a pessoa do lado de lá, aquela que não ouve. Eu gosto daquela lógica: se temos dois ouvidos e uma boca, será que falamos e ouvimos de forma proporcional? Percebo que gostaria de ouvir mais do que falo, mas às vezes não me apetece ouvir. Às vezes nem apetece falar! Encontrar o equilíbrio é o objectivo...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
A aceitação
As minhas defesas, ou a máscara que ainda por aqui anda (e que saudavelmente me irá acompanhar até ao fim), diziam-me que aceitar era baixar a guarda. Era permitir demasiado e ficar numa posição mais frágil.
Com o passar do tempo percebi que estava errada e abri as portas à aceitação. Comecei por aceitar-me como sou. Afinal de contas, terei de lidar comigo o tempo todo, com carinho, respeito e muita paciência. Assim sendo, à medida que me vou conhecendo melhor, vou me aceitando, respeitando quem sou, quem me tornei e quem quero ser, para mim e depois para os outros.
Passando para fora, comecei a aceitar os elementos externos a mim mas que me influenciam directamente, sejam os bens materiais como a casa, ou a profissão ou a vida económica que levo ou até mesmo aqueles factores externos que acontecem sem prevermos, como por exemplo uma avaria no carro ou num electrodoméstico.
Depois disto, propus-me a aceitar o outro. Tarefa difícil. Acho que é mais fácil começar por aceitar que não conseguimos mudar os outros e só depois, aceitá-los como são. Claro que a mudança em nós promove a mudança em todos os que nos rodeiam, mas isso é algo que não podemos esperar de mão beijada e também não podemos prever as mudanças que ocorrerão no outro. Assim sendo, os outros são como são. Cada indivíduo tem o seu processo no presente e para o futuro. Cada um tem a sua história e, logo, os seus motivos, as suas máscaras e defesas.
Um dia, proponho-me a aceitar o mundo, as suas injustiças e desequilíbrios. Mas aí já devo estar noutra dimensão...
Se eu faço tudo como aqui está descrito? Claro que não, sou humana! Mas estas são as minhas referências e as minhas tentativas. Não sou mestre de ninguém a não ser de mim própria.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
R-e-s-p-e-c-t
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Paz
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Falhar
Será que o "falhar" não existe? Falhar é não acertar. Será assim tão mau não acertar? Quando é que é bom falhar? Não prevemos o futuro... então como podemos saber se é bom acertar? O acertar pode se revelar "falhar" no futuro...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Ganesha
Esta mítica figura do Hinduísmo é um destruidor de obstáculos, resolvendo problemas através de soluções lógicas. Filho de Shiva e Parvati, Ganesha tem uma história muito curiosa. Aliás, existem várias histórias sobre a criação deste Deus Hindu com cabeça de elefante, mas a que ganhou mais força foi a de que foi o seu próprio pai que, ao regressar a casa, não reconhecendo o seu filho, o decapitou. A decapitação, feita com o seu tridente, foi de tal forma violenta que a cabeça de Ganesha foi atirada para muito longe. Quando percebeu que era o seu filho, tentou recuperar a sua cabeça para o salvar mas não conseguiu. Pedindo ajuda, disse que o primeiro animal que surgisse daria a sua cabeça para que ele pudesse recuperar o seu filho. E o primeiro que apareceu foi um elefante.
Todos os detalhes da imagem de ganesha têm significado (fonte: wikipedia):
- A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;
- O facto dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;
- As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para reflectir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar ideias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
- A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;
- Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;
- A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;
- A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.
- Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo subtil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;
- A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da rectidão;
- A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;
- A terceira mão, que está em direcção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e protecção (abhaya);
- A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objectivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.
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Vozes de dentro
Imagem retirada de http://thesecond10k.tumblr.com
sábado, 4 de junho de 2011
Resultados
É muito confuso? Não, é apenas a vida. E a vida... Bom... A vida é uma arte, é uma raridade que temos entre os dedos e que temos de segurar muito bem. Aproveitem, agarrem nas maracas, abanem a vossa vida.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Não egoísmos
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Aprender, vivendo
Mudanças, mas não as dos carros
"O controlo" - pensou ele, - "Se nunca sabemos o amanhã, como é que o conseguimos controlar? O controlo é uma ilusão...". Ainda assim ele não se sentia capaz de largar essa parte da sua máscara. Quem sabe se o controlo o vai acompanhar até ao fim? Até lá é sempre possível ir fazendo algum trabalho... Mas trabalhar para evoluir é como ir num carro, nas mudanças também existe marcha-atrás, por isso convém estar atento na velocidade e na direcção. Existem algumas coisas que têm de ser feitas em velocidade de cruzeiro, vendo bem a paisagem e sentindo a brisa a entrar...