quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ode ao Esfíncter


Rua acima, rua abaixo, lá ia ele, num pernacho.
Escada abaixo, escada a cima, lá ia ele, esse borracho.
Quis um dia esfíncter ser, e da borra se fez café.
Eram horas, eram dias, e lá ia ele, muito em pé.
Caminhava estreito e escorreito, nessa estrada que era a vida,
Rua acima ele ia, com a voz quase tremida.
Dizia que era pobre, mas a gente da terra não liga,
Se era um bom esfíncter, era tudo o que comia!

Dedicado a duas monstras muito especiais. 

Esfíncter, s. m.
Nome genérico dos músculos circulares que fecham as cavidades a que correspondem  (ex.º esfíncter da bexiga, da boca, entre outros). 
in Priberam

1 comentário:

  1. :) a sério :) muito bom, o que me ri agora :) Beijinhos monstra!
    Nunca me tinham dedicado uma Ode ao esfinctér!!! :)

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